Pierre Marie La Valoise está fora de si. Acaba de ler, incrédulo, aquilo que considera ser uma biografia criminosamente injusta de David Debrizzi, o reputado pianista francês. Considera o livro como mais uma tentativa autogratificante do seu autor, Sir Geoffrey Flynch, de beneficiar com os êxitos de David Debrizzi e glorificar-se por associação com a sua personagem genial.
De outro modo, pensa La Valoise, porque razão as recordações de Sir Geoffrey são diferentes dos factos?